sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ações sustentáveis do Piauí integram documento de Cúpula Mundial

Para mostrar a participação do Estado do Piauí, reconhecido nacionalmente pelo clima quente e déficit de recursos hídricos na região do semi-árido, no lançamento de propostas em busca do desenvolvimento sustentável:

O Plano de Combate à Desertificação na região de Gilbués, o programa de compras sustentáveis e a ampliação da reserva legal nos cerrados são algumas das ações do Governo do Piauí que integram o documento oficial da Cúpula dos Estados e Regiões, evento da Rio +20, conferência da Organizações das Nações Unidas (ONU) que segue até o fia 22, no Rio de Janeiro (RJ). O governador Wilson Martins e o secretário estadual de Meio Ambiente, Dalton Macambira, participaram da Cúpula.
"Mostramos que nosso cerrado tem quase seis milhões de hectares agricultáveis, com cerca de 10% dessa área explorada, e que ampliamos de 20 para 30% a reserva legal no cerrado. Apresentamos nosso projeto de Zoneamento Ecológico Econômico do Cerrado, já iniciado, que é um instrumento para estudar o bioma e definir áreas de preservação e para produção", enumerou Dalton Macambira.

Em relação ao semiárido, o Piauí apresentou o Plano Estadual de Combate à Desertificação. "Essa é uma ação com ótimos resultados. O Núcleo de Pesquisas de Recuperação de Áreas Degradadas, em Gilbués, estuda culturas adaptáveis e técnicas agrícolas adequadas à região. Os agricultores familiares ampliaram a produção de 600 quilos, em 2005, para 5 mil quilos de milho na safra 20102012", relatou o secretário.
Durante a Cúpula também foi mostrada a Política estadual de mudança climática e combate à pobreza, que inclui o Programa de Compras Sustentáveis (opção por construções com madeira certificada, uso de biocombustíveis, troca de lâmpadas de mercúrio por lâmpadas de sódio e uso de papel reciclado ou de floresta plantada, com prazo de adaptação de cinco anos) e a Bolsa Verde (concessão de agricultores familiares cadastrados no Bolsa Família para manter a mata nativa de suas áreas, já decretado e que deve ser regulamentado em breve.

Fonte:

4 comentários:

  1. Eu gosto muito de ler e discutir sobre sustentabilidade, acho que não podemos escapar dessa realidade. A sociedade deve se atentar para o fato de que não há desenvolvimento sem a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais. Todos esses projetos de que fala o referido documento, seriam de grande relevância se colocados em prática de acordo com o que está escrito. Porém o que se vê é exatamente o contrário: os cerrados sendo transformados em carvão para alimentar siderúrgicas de outros Estados brasileiros; projetos intitulados de Manejo Florestal, que na prática servem apenas para dissimular uma realidade que ainda está longe de existir e sequer são fiscalizados. Enquanto isso muitos estudiosos alertam para a existência e a necessidade de controlar o processo de desertificação de Gilbués e de outros municípios do entorno que aumenta a cada dia sem que nenhuma providência seja tomada para a contenção do referido problema, tal como o controle do desmatamento dos nossos cerrados. Aproveito a oportunidade para destacar que as mídias em geral são muito importantes, pois nos leva a conhecer as várias faces da mesma moeda, por isso devemos manter uma visão crítica e dialética da realidade.

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  2. Muito bom o post. A todo momento estou transmitindo a meus alunos a importância do uso sustentável da água e conservação do meio ambiente.

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  3. A equipe foi Feliz na escolha do tema, pois o mundo nos ultimos dias voltaram a atenção para a reunião da cupula no Rio mais 20, onde foram debatido e comentado sobre a conferência das nações unidas no qual o tema era desenvolvimento sustentavel que foi realizado no Rio de Janeiro nos dias 13 a 21 de Junho e o blog faz um apanhado de como é possivel gerar energia sem agredir o meio ambiente.

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  4. tema muito ataul, educativo este e o nosso desafio de levar aos nossos alunos e as comunidades a mudar de atitudes sejam elas pessoais ou coletivas em defesa do nosso planeta. esse é o ponto de partida para construir uma conciencia ambiental e assim garantir que as novas gerações passem a lutar dentro e fora do espaço escolar por um mundo mais sustentavel.

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